domingo, 5 de setembro de 2010

Escorpião

Escorpiões
O escorpião é o mais antigo aracnídeo da classe, data do período siluriano (438 milhões de anos). Os primeiros registros fósseis de aracnídeos terrestres apareceram no período carbonífero (320 milhões de anos).
As picadas de escorpiões são deveras dolorosas, em locais quentes e secos, deve-se ter muito cuidado ao calçar os seus sapatos, pois pode estar escondido dentro deles um escorpião!
Geralmente, a picada de um escorpião não é mais forte que a duma abelha ou vespa, mas alguns produzem um veneno suficientemente perigoso para matar uma criança pequena ou pequenos animais. A espécie mais venenosa habita no México e no Norte de África.
Tem geralmente os hábitos noturnos, ficando escondidos durante o dia em seus abrigos e saindo à noite para caçar, reproduzir. A menor espécie conhecida é o Microbuthus pusillus, que mede cerca de 13 mm de comprimento, e o maior é o Pandinus africano que pode medir 18 cm de comprimento.
O aparelho venenoso do escorpião é constituído pelo último segmento abdominal que, grosso e globoso, se termina por um aguilhão duro, curvo, de extremidade bem aguda, perto da qual, vistos com uma lupa, observa-se dois pequenos orifícios ovais destinados à saída do veneno.
O escorpião não pica para trás, mas sempre para frente.
As glândulas de veneno do escorpião armazenam 1 a 10 cc de veneno.
O veneno de escorpião é muito irritante para as mucosas e funciona como uma neurotoxina que ataca o sistema nervoso da vítima.
O escorpião usa o veneno para auto-defesa, mas também para paralisar os insetos e aranhas de que se alimenta. Podemos classificar os escorpiões como sendo autênticas máquinas mortíferas, muito bem equipadas.
Freqüentemente, ouvimos dizer que os escorpiões se suicidam com o seu próprio veneno quando os rodeamos com um circulo de fogo. É uma pura lenda, já que é fácil verificar experimentalmente, que estes animais não podem ser intoxicados pelas suas secreções venenosas nem pelas dos animais da sua espécie. O sangue do escorpião é anti-tóxico.
Existem 3 graus de gravidade das picadas
Picadas muito graves. Alteração da respiração (cada vez mais rápida e superficial) a preceder a paragem respiratória por paralisia dos músculos respiratórios. O paciente parece ansioso, agitado, mas não perde a consciência.
Alterações do ritmo cardíaco. O mecanismo de termo-regulação é perturbado. Por vezes existência de vômitos e sudação exagerada. Desidratação intensa. Sem tratamento, os distúrbios agravam-se e terminam em morte.
Picadas graves. Os sinais locais dominam o quadro clínico. Existe dor violenta no local da picada (edema e rubor). Estes sintomas duram por algumas horas ou até mesmo alguns dias e desaparecem progressivamente. Pode ocorrer morte sobretudo se a vítima é hipersensível.
Picadas benignas. Tanto no Homem como nos outros mamíferos produz apenas edema passageiro no local da inoculação.

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